Entenda a viabilidade financeira da Arena Corinthians
Custo: R$ 820 milhões
Como o Corinthians pagará este valor?
Através de financiamento, isenções fiscais e parcerias.
A Arena está sendo paga com dinheiro público?
Não. A prefeitura dá isenções como forma de incentivo pelo fato da
estrutura estar sendo erguida numa zona carente da cidade, desse modo, a
isenção é para a região e não para o estádio. Outras empresas que queiram
construir nessas áreas em São Paulo terão isenções. O governo “recompensa” e
apoia quem quiser investir em áreas de baixa renda pensando nos frutos do
futuro: desenvolvimento da região, mais arrecadação de impostos, geração de
empregos etc.
Isenções:
A obra acarretaria um custo de R$ 420 milhões em imposto (IPTU (Imposto
Predial e Territorial Urbano), ISS (Imposto Sobre Serviços) e ITBI) como forma
de incentivo. Empresas estrangeiras, corporações privadas, qualquer projeto
pode receber este incentivo. O CT de Cotia do SPFC, por exemplo, recebeu
isenções para ser efetivado.
O São Paulo F. C utilizou este recurso. O São Paulo terá até R$ 15 milhões para captação de recursos
por meio de isenção fiscal de empresas. (Terra.com)
Financiamento: R$ 400 milhões do BNDES, com juros
subsidiados que serão pedidos por uma SPE (Sociedade de Propósito Específico)
entre o clube e a Odebrecht.
O Corinthians poderá se considerar 100% dono da Arena apenas quando saldar todas as parcelas
do financiamento obtido para as obras do estádio e pagar todas as cotas de um
fundo imobiliário criado para gerir o estádio.
A Arena terá, por 30 anos, parte de suas
receitas direcionadas para um fundo de investimento imobiliário, criado para
este fim. Mas a administração da arena ficará a cargo do Corinthians. O
Corinthians, no entanto, terá que dividir parte das receitas geradas com a
construtora Odebrecht e pela Jequitiba Patrimonial. Pelo menos são as últimas
informações sobre esta complexa parceria.
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